PADRE DE GARANHUNS QUE FOI NOMEADO BISPO DIVULGA SEU LEMA E BRASÃO EPISCOPAL

O Mons. Francisco de Assis, CSsR (Congregação do Santíssimo Redentor), foi nomeado Bispo da Diocese de Campo Maior no Piauí no dia 21 de Junho deste ano. Mons. Francisco é natural de Esperança na Paraíba e há sete anos está como Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Garanhuns, paróquia na qual já havia trabalhado como vigário paroquial.


Ele, além da formação Filosófica e Teológica é Jornalista pela PUC-PE. Na Diocese estava como coordenador da PASCOM (Pastoral da Comunicação) e foi também Vigário Geral.

Brasão Episcopal de Dom Francisco de Assis, CSsR
Lema Episcopal: “Alegres na Esperança” Rm 12,12
Latim: “Spe Gaudentes”

Leitura do Brasão Episcopal 

A cidade de Esperança conhecida como o “lírio verde da Borborema”, localiza-se no Estado da Paraíba, na Serra da Borborema simbolizada no brasão pela cor verde e pelo lírio no campo amarelo. Neste contexto sócio-religioso acontece o chamado à vida religiosa e sacerdotal do bispo.

Todo o campo do brasão está marcado pela cruz na cor lilás que nos remete à espiritualidade do Salmo 129: “Junto ao Senhor se acha a misericórdia; encontra-se nele copiosa redenção”. O bispo é o homem da misericórdia e do anúncio da redenção gloriosa do Cristo a todos e por toda a vida.

No campo vermelho, um mundo ferido pelas marcas do pecado, acha-se o cordeiro imolado, a bem aventurança dos cristãos diante do sofrimento e do martírio (Mt 5,10-11). No Novo Testamento, o

Cordeiro Pascal nos salvou da morte e nos livrou da escravidão no pecado, dando-nos a salvação da alma (1Pd 1,9). A fidelidade ao Evangelho e o seu ensinamento é missão do bispo para gerar vida em plenitude (Jo 10,10). O pastor protege e dá segurança ao seu rebanho, que a exemplo do Cristo oferta a  sua vida pelas ovelhas.

A cor azul representa o céu e a virgindade de Nossa Senhora. No centro do campo azul encontra-se uma estrela. Aquela do manto de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, presença perpétua e intercessão certa na vida episcopal. “Maria, estrela da nova evangelização e mãe do Evangelho vivente” (Evangelii Gaudium 287).

No campo amarelo do chão diocesano, encontra-se o lírio entrelaçado à palma de carnaúba, este é um dos principais símbolos da “terra dos carnaubais”. Por sua vez, o lírio é uma leitura dos conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência vividos por Santo Antonio de Pádua, Padroeiro da

Diocese de Campo Maior. No campo verde, a bíblia aberta como porta (Jo 10,7). Cristo é a “Palavra que se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14), principio e fim (Ap 1,8). O anúncio da Palavra é a missão primeira do bispo, sinal de alegria e esperança para todos (Mt 11,29).

O lema “Alegres na Esperança”, Spe Gaudentes, é do versículo paulino: “Alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração” (Rm 12,12), e também encontrado na definição do Missionário Redentorista, conforme a Constituição20: “Fortes na fé, alegres na esperança, fervorosos na caridade, inflamados de zelo e sempre dados à oração.” Na missão do bispo, a esperança perpétua
é sinal da plena confiança em Deus que escolhe e envia, apesar das limitações e fraquezas humanas.

Embalado por ela, o bispo apascenta as ovelhas do rebanho do Cristo Pastor. “Porque sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro” (Jr 29,11).

Comentários